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Corpo de Bombeiros Militar de Goiás dá dicas de como prevenir queimadas durante as festas juninas

Fire fighting in a major fire. Female firefighter in smoke. High quality photo

As festas juninas estão a todo vapor e tudo bem celebrar esse animado período do ano. Contudo, a alegria dos festejos não pode nos fazer esquecer da responsabilidade com o meio ambiente. Esse é o alerta da major Pollyana Araújo Santos, subchefe da Seção de Comunicação Social do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO). A oficial lembra que durante os festejos juninos cresce consideravelmente o uso de fogos de artifícios e também a realização de fogueiras, uma tradição da época, o que chama a atenção para o aumento de ocorrência de queimadas.

Segundo o Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), as ocorrências de incêndios florestais cresceram 70% no primeiro semestre de 2024, na comparação com igual período em 2023. Entre janeiro e maio deste ano foram registrados 810 incêndios florestais em Goiás, 28% a mais que os 630 focos registrados no ano anterior. Com a temporada de estiagem, que já ultrapassa 50 dias sem chuva em várias regiões do estado, esse número tende a ser ainda maior.

“O clima seco, unido ao aumento do uso de fogos de artifício e fogueiras durante os festejos juninos, intensifica os riscos de ocorrência de incêndios florestais nas regiões mais secas”, aponta a major Santos.

De acordo com a oficial, levando em conta que estamos em período de estiagem, uma única fagulha é suficiente para iniciar um incêndio de grandes proporções. “Se atingir uma área de vegetação seca, essa fagulha é capaz de se espalhar rapidamente e causar danos irreparáveis à flora e fauna local, além de tornar o ar muito prejudicial para a saúde de todos em volta”, esclarece.

 

Festa com cuidado

Para garantir uma festa segura e sustentável, a major do corpo de bombeiros alerta para a importância de cuidados essenciais no manuseio dos fogos de artifícios e na hora de acender e apagar as fogueiras típicas dessa época do ano. “A primeira orientação é encontrar um local seguro para poder trabalhar com esses artefatos, sempre longe de crianças, fiação elétrica, copas de árvores e vegetações e bebidas alcoólicas”, informa.

Acerca do uso dos fogos de artifícios, a major orienta para que as pessoas, que devem ser maiores de 18 anos, sigam à risca as orientações constantes nas embalagens do fabricante. Já sobre as fogueiras, a orientação é cercá-las com pedras, para evitar que o fogo se alastre e, após o uso, certificar que a brasa foi totalmente apagada. “A nossa orientação é sempre fazer o uso de foguetes e fogos de artifícios bem longe de áreas de mata e florestas e também distante de locais onde há muitas pessoas, especialmente crianças. Mas, caso não seja possível, é imprescindível seguir esses protocolos de segurança, que vêm descritos nas embalagens”, enfatiza.

Ainda de acordo com a major do CBMGO, ao adotar medidas simples, como extinguir a fogueira adequadamente, criar aceiros protetores e educar sobre a importância da prevenção, é possível preservar nosso meio ambiente e garantir uma festança junina segura. “Se um incêndio atinge uma vegetação com o tempo seco do jeito que está, ele se torna quase que incontrolável. Isso quando conseguimos identificá-los ou alcançá-los, já que essas regiões de matas são de difícil acesso. Prevenir incêndios florestais é uma responsabilidade compartilhada”, explica.

 

Operação Cerrado Vivo

Responsável por prevenir e combater incêndios em vegetação ao longo do Estado de Goiás, a Operação Cerrado Vivo, do CBMGO, atua na prevenção, preparação e no combate aos incêndios florestais no estado. “Com equipes especializadas e com o auxílio de drones, a operação trabalha tanto na preparação dos profissionais e população quanto na monitoração de áreas sujeitas aos incêndios nesta época do ano”, complementa a major Pollyana Araújo Santos.
A força-tarefa conta com 150 especialistas em combate a incêndios florestais. Em caso de focos de incêndio que superem a capacidade de resposta local, a Operação Cerrado Vivo é acionada para intervir. No decorrer do ano, a operação é composta por duas fases. A primeira é a de prevenção e preparação, que começa no início do ano e termina em junho. Já a segunda, que é a fase de resposta quando há emprego de reforço operacional para o combate dos focos de incêndio no estado, vai de julho a dezembro.

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